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Acessibilidade comunicacional: curso de Libras Básico é ministrado para servidores
Últimas atualizações: 30/09/2024 às 15:45
captura de tela realizada durante a aula com instrutora e participantes

 
Em uma ação voltada para desenvolver a acessibilidade comunicacional com pessoas surdas, a Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) promoveu, de 2 a 30 de setembro, curso da Língua Brasileira de Sinais (Libras Básico), voltado para magistrados, servidores e colaboradores. A prática, que está incluída na III Semana Regional de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Federal da 5ª Região, foi ministrada pela professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Maysa Ramos Vieira.
 
“Para mim foi um privilégio poder participar dessa ação tão necessária. Ensinar Libras para magistrados, servidores e colaboradores da JFPE foi muito gratificante e espero que sirva de exemplo para as demais áreas, pois as pessoas surdas precisam ser incluídas de fato e isso envolve um serviço e um atendimento de qualidade começando pela comunicação básica. Durante o curso eu pude ver profissionais esforçados e engajados em aprender Libras e foi uma experiência satisfatória”, explica a instrutora Maysa.
 
O estudo teve conteúdo téorico e prático e foi ambientado nas plataformas Microsoft Teams e Moodle. Dentro do conteúdo programático, os servidores aprenderam conceitos como definições e especificidades das Pessoas com Deficiência (PCD), prática com o alfabeto manual, aspectos culturais da surdez, números, cores, família, alimentos, transportes, higiene e saúde, aspectos linguísticos da língua Libras, noções de tempo, pronomes, classificadores, aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos aplicados ao aprendizado do vocabulário em Libras e prática de conversação com vocabulário básico da área da Justiça.
 
“Me interesso muito por Libras, já tinha feito o curso oferecido pela JFPE em 2022. Como a professora falou, temos que pensar na parte visual da comunicação, deixar de lado a estrutura da nossa comunicação básica através da língua portuguesa”, explica a servidora da 22ª Vara, Verônica Aguiar.
 
CAPACITAÇÃO - O curso atende a Resolução nº 401/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece, entre outras diretrizes, que cada órgão do Poder Judiciário deverá dispor de, pelo menos, 5% de servidores com capacitação básica em Libras.



Por: Assessoria de Comunicação JFPE

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